Fake news

Fake news: veja como combatê-las em meio à pandemia do Coronavírus

CCOM / quarta-feira, 8 abril , 2020

Por Mateus Silva

Nos últimos anos às fake news estão cada vez mais presente na rotina da população mundial. Em meio à pandemia do Coronavírus, as notícias falsas têm se propagado com facilidade por meio das redes sociais.

A jornalista, relações públicas e professora universitária, Ruthy Costa, estuda a temática. Ela comenta que essas notícias falsas criam uma sensação de pânico ainda maior no atual momento.

“Em meio a essa pandemia do Coronavírus, realmente, as fake news, as notícias falsas, as informações falsas, elas criam uma sensação de medo e de pânico ainda maior nas pessoas, pois muitas vezes o volume dessas informações falsas é muito grande durante o dia inteiro”, frisou.

Como combatê-las? 

De acordo com Ruthy Costa, características simples devem ser identificadas para evitarmos o compartilhamento das fake news. Dentre as características ela destaca: qual site está sendo veiculado, quem é o jornalista que publicou, e as fontes que informam sobre o assunto. Ela ainda ressalta, que muitas vezes sites são criados com nomes parecidos com sites de credibilidade para facilitar à propagação de notícias falsas.

Jornalista, Relações Públicas e Professora Universitária, Ruthy Costa (Foto: arquivo da entrevistada)

Segundo Ruthy Costa, as notícias falsas podem ser identificadas, basta ficar atento nos detalhes. “Para que a gente entenda que medidas precisam ser tomadas, a primeira coisa é as pessoas precisam saber identificar o que é uma informação falsa. Geralmente, essas informações falsas, elas vêm com muitos adjetivos nas frases, elas possuem palavras em letras maiúsculas, utilizam muito as exclamações, e sempre a clássica no final é: compartilhe essa para o máximo de pessoas que você puder”, ressaltou.

Ainda de acordo com a jornalista e relações públicas, o aplicativo WhatsApp é o principal meio de compartilhamento de fake news. Ela ainda dá dicas de como checar se a informação é verdadeira ou não.

“Os grupos de WhatsApp, principalmente, são os espaços de maior circulação dessas notícias falsas, fotos, vídeos, textos, links, e nos links ainda temos o perigo maior, pois pode ter a intenção de roubar dados. Então, se você tem acesso há uma informação que você desconfia, a gente tem que usar a internet ao nosso favor”, pontuou.