Eleição

Membros do Conselho da Mulher discutem regimento eleitoral

CCOM / segunda-feira, 8 julho , 2019

 

Roberto Oliveira

 

Representantes de entidades e poder público se reuniram na manhã de hoje para discutir diretrizes para o novo regimento interno do Conselho da Mulher de Picos. O referido conselho é um órgão paritário integrado por representantes públicos (Ogs) e membros da sociedade civil (Ongs) de forma igual em número de representantes em sua constituição.

 

Membros discutem regimento interno do órgão

 

 O Conselho Municipal da Mulher é composto atualmente por representantes do poder público municipal, onde membros da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social compunha a diretoria. Na próxima eleição, membros aptos a votar irão eleger representantes da sociedade civil (Ongs) numa espécie de ciclo representativo que dura em média dois anos de mandato eletivo.

 

Discussão para o processo eleitoral

 

“Nossa sociedade tem que tomar conhecimento desse conselho. É por meio desse conselho que discutimos propostas de políticas públicas voltas para a mulher”, explica a Coordenadora da Mulher de Picos, Nega Mazé Nascimento.

 

Nova diretoria será eleita ara o biênio 2019/2020

 

A coordenadora dos Direitos Humanos e Livre orientação Sexual de Picos, Jovana Cardoso, também participou da reunião e comentou sobre a relevância de um órgão que busque a defesa total e irrestrita da mulher na sociedade.

 “Nós vivemos num momento em que não se pode mais admitir nenhuma forma de preconceito ou violência a quem quer que seja. Nós vivemos num momento em que a inclusão tem que se estender a todos, sem distinção. Nesse sentido, o Conselho da Mulher é um órgão muito importante num contexto de construção de politicas voltadas para a defesa da mulher”, revela.

Representante da OAB de Picos, a advogada Joicyara Bernardes explica que a participação da sociedade civil é fundamental no processo de elaboração de politicas públicas que envolvem a defesa do sexo feminino. Segundo acredita a representante da OAB, tais políticas devem ser construídas num diálogo permanente entre entre poder público e sociedade em geral, numa demonstração clara de respeito à Democracia.

 

O diálogo é fundamental

 

“Sem sombra de dúvidas temos que participar desse processo de construção de políticas em defesa de nós mulheres. O diálogo é o nosso passo inicial. Portanto, Nós da sociedade temos que estar sempre nessa participação e construção de políticas que venham a defender a mulher de qualquer forma de agressão”, comenta.

Em mesmo raciocínio, a representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos, Vera Silva, acrescenta que não basta apenas a construção de políticas que venham defender a mulher de qualquer contexto de violência, mas a sua devida efetivação.

“Nós temos temos que nos manter unidas contra a violência de qualquer natureza. Esse conselho nos orienta qual rumo deveremos tomar para que tudo aconteça na prática”, assinala.

Os envolvidos trataram de temas os quais irão reger a nova diretoria, além de outros temas voltados para a defesa da mulher uma sociedade mais justa. Para o biênio 2019/2020 será composto um corpo de 11 Ogs (órgãos públicos) e 11 Ongs (sociedade civil).