Musicoterapia

Secretaria de Saúde promove Projeto de Musicoterapia para crianças com autismo e síndrome de down

O Projeto teve como objetivo central desenvolver potenciais e restabelecer funções, para melhorar a qualidade de vida das crianças.

Projeto tem auxiliado crianças com autismo e síndrome de down (Foto: Maria Ivonete)

/ CCOM / segunda-feira, 21 novembro , 2022

Por: Iranete Dantas

A Prefeitura Municipal de Picos, através da Secretaria de Saúde está promovendo em parceria com o Girassol Espaço Terapêutico de Picos, um Projeto de aulas de Musicoterapia para crianças com autismo e síndrome de down. O projeto teve início no mês de abril e contempla 30 crianças, com o objetivo de desenvolver potenciais e restabelecer funções, para que elas possam alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

O que é Musicoterapia?

É um processo que envolve arte e saúde e serve para promover a comunicação, expressão e aprendizado. Além disso, busca facilitar a organização e a forma de relacionamento dos seus pacientes.

A Secretária de Saúde, Tatiane Gil, explica como surgiu a ideia do Projeto de Musicoterapia. “Iniciamos o projeto de música para cuidar, juntamente com a Pamela, que é Musicoterapeuta em abril deste ano. É um projeto muito bonito que temos muito orgulho, pois, abrange crianças com diagnósticos autista e síndrome de down, e ele surgiu para ajudar essas crianças a desenvolver a parte da socialização e coordenação motora perante a sociedade”, frisou a gestora.

Secretária de Saúde, Tatiane Gil pretende ampliar o Projeto na cidade de Picos (Foto: Maria Ivonete)

Tatiane Gil ainda destaca o desejo de ampliar o Projeto de Musicoterapia no município. “Desejamos ampliar o projeto devido a procura ser muito grande, ficamos felizes em proporcionar essa novidade. Esse projeto é o primeiro que abracei na minha gestão, fico muito feliz em poder contribuir e ver a alegria dessas crianças quando eu chego aqui”, explicou Tatiane Gil.

De acordo com a Musicoterapeuta, Pamela Graziella, antes de iniciarem os atendimentos nas crianças, foi realizado um processo anamnésia (Ato de relembrar os antecedentes do doente), para descobrir os gostos musicais das crianças.

“Nós estamos com esse Projeto desde abril, onde realizamos primeiramente as anamnésias e consultas musicoterapêuticas, para que houvesse um levantamento do gosto musical das crianças, para entender qual seria a dificuldade que seria tratado na proposta terapêutica dentro de cada sessão. Depois desse processo realizados a separação dos grupos de cada sessão, pois o projeto atende 30 crianças e não tem como o atendimento ser realizados com todos juntos”, explicou a Musicoterapeuta.

Musicoterapeuta, Pamela Graziella conduz as aulas (Foto: Maria Ivonete)

Pamela Graziella ainda destaca a importância do projeto de Musicoterapia para o desenvolvimento das crianças. “O desenvolvimento das crianças é notório, por isso, é importante projetos como este, a gente iniciou com crianças que não falam ou que tinham dificuldade enorme de se comunicar, e através das músicas estão se comunicando com mais facilidade. Graças a Deus a evolução deles está sendo enorme, tanta na comunicação, socialização, e expressão verbal, os resultados estão sendo bastante positivos”, pontuou Pamela.

Irla Santos é mãe de duas crianças beneficiadas pelo projeto, e explica a evolução dos filhos após iniciarem as aulas de Musicoterapia. “Eu tenho visto bons resultados na relação dos meus filhos, pois, antes das aulas eu sofria com problemas de ciúmes entre eles, a musicoterapia ajudou a resgatar a relação de fraternidade entre meus filhos, por que a musicoterapia não é só para desenvolver algo cognitivo, como também, ajudar em ações interpessoais e emocionais”, disse a mãe.

Irla Santos, mão de crianças que participam das aulas de musicoterapia (Foto: Maria Ivonete)

Irla Santos ainda destaca a importância desta iniciativa que a Prefeitura de Picos proporcionou com este projeto. Segundo ela, é uma ação inovadora. “É algo inovador e muito importante, que traz resultados positivos. Eu vejo com bons olhos e acredito que seja algo que não deve acontecer, e sim, ser expandido a mais famílias”, pontuou Irla.

Veja mais imagens!

Acompanhe as entrevistas na íntegra!