Projeto de Lei

Lei Municipal irá dar legalidade para que SMS de Picos possa conduzir vacinação contra a Covid-19 de forma independente

CCOM / quarta-feira, 24 março , 2021

Por: Isael Pereira

Representantes do município de Picos, como o procurador geral, Dr. Antônio Júnior, e o secretário de saúde, Aldo Gil, participaram na manhã desta quarta-feira, 24 de março, de uma audiência virtual com promotores relacionados a saúde do Ministério Público e técnicos da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí (SESAPI). Na ocasião, discutiram estratégias e ações referentes a logística de vacinação dos grupos prioritários em Picos contra a Covid-19.

Representantes do município participaram de audiência virtual.

Segundo o procurador do município de Picos, Dr. Antônio Júnior, hoje pela manhã foi realizada essa audiência com os promotores do Ministério Público, Dr. Paulo Maurício, Drª. Romana Vieira e Drª. Cláudia Seabra que atuam na área da saúde, além de mais dois técnicos da SESAPI e o secretário de saúde, Aldo Gil.

“Tratamos sobre essas questões de vacinas, como o número insuficiente de doses, também para achar soluções e meios de diminuir essas aglomerações e filas. A quantidade de vacinas enviadas ao município é insuficiente para o momento, o pessoal fica desesperado, mas que é justo, pois querem ser vacinados contra esse vírus que está aí matando muita gente, daí acontecem essas aglomerações. Por isso, estamos procurando saídas e meios para resolver essa situação”, explicou o procurador.

Procurador Geral do Município de Picos – Dr. Antônio Júnior.

De acordo com o advogado e procurador, Dr. Antônio Júnior, com a conclusão da reunião ficou decidido que na próxima quinta-feira (25), será realizada a votação para uma Lei Municipal que faz uma alteração no plano nacional de imunização e autorizará o município a fazer retornos a grupos prioritários que ficaram sem receber as vacinas, devido à pouca quantidade de doses, como idosos dos grupos de 80 anos acima.

“Essa lei autoriza o município a retornar para esses grupos que não receberam, e de certa forma, fazer uma divisão de vacinas para atingirem essa faixa etária, pois são os mais vulneráveis nessa situação”, finalizou o procurador.

Acompanhe a entrevista na íntegra!